quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

OLHA '' NÓIS'' AI


UM POEMA É UMA PINTURA COM VOZ

: Dezembro/2009

Oficina 12 – Unidades 7 e 8

A Oficina número 12 compreende-se que chegamos ao término de um longo trabalho. Dedicamos este dia aos estudos sobre a arte, suas características e a literatura.
A arte e a literatura estão intrinsicamente interligadas. Tudo começou com antigos caligráfos, pois alegavam que a caligrafia era a arte mais sublime, um exercício de desenho puro. Essa interligação se confirma com um provérbio japonês “ um poema é uma pintura com voz”.
Concordamos que é difícil conceituar arte, mas reconhecemos o papel significativo que exerce na vida do ser humano, pois mexe com a sensibilidade, seja do criador ou do leitor.
Na troca de experiências registramos que muitas vezes o tempo era insuficiente para corrigir as atividades dos alunos antes de socializá-las.
As lições de casa dessas unidades apontaram caminhos para os alunos valorizarem artistas e escritores locais como também analisarem suas obras. Muitas atividades tiveram como base propostas do AAA2.
Completamos nosso trabalho como uma auto-avaliação dos cursitas. Vale destacar que o programa Gestar previlegiou metodologias e conteúdos diferenciados com sugestões práticas e provocou mudanças nas ações pedagógicas. Nesse sentido estimulou os alunos a participarem dos trabalhos. O aspecto relevante do curso foi a troca de experiências, pois levava a reflexão de que é possível tornar as aulas de leitura e produção textual mais dinâmicas.
Observou-se a valorização profissional. Todo desempenho do aluno ocorreu em virtude do planejamento e encaminhamento dos professores e os resultados das atividades faziam com que eles se sentissem orgulhosos de seus trabalhos. Isso elevou a auto-estima dos profissionais, logo após a implementação do Gestar muitos professores foram elogiados pela inovação dos trabalhos pedagógicos.

Encontro Extra

Organizamos um encontro para confraternização e encerramento do curso, com direito a homenagens e agradecimentos aso cursistas, formadores e coordenadores.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

RELATORIO DAS OFICINAS

Novembro/2009

Oficina 10 – Unidades 3 e 4

Neste encontro formamos um grande grupo como se fôssemos um texto humano, pois os objetivos eram estudar o texto como centro das experiências no ensino da língua e as diversas formas de relação entre os textos. Apresentamos material com ocorrências de vários tipos de intertextualidade. Isso foi interessante, pois elaboramos conceitos sobre alguns tipos pouco conhecidos.
Na socialização das tarefas de casa, os cursistas destacaram que apesar de alguns textos incoerentes, a maioria dos alunos não encontraram dificuldades para escrever. Demonstraram compreender o que é intertextualidade e que esta é um recurso para expressar o conhecimento de mundo, sem esse fator a compreensão textual fica comprometida.
Finalizamos o TP1 com uma produção textual em que apareciam formas de intertextualidade. Ficou claro que este diálogo entre os textos esta ligado ao conhecimento de mundo e pode acontecer em diversas áreas de conhecimento: literatura, pintura,
música, jornalismo......

Oficina 11 – unidades 5 e 6 TP 2

Neste encontro cada fomador permaneceu com sua turma, momentos que proporcionaram a revisão de alguns aspectos da gramática, seus vários sentidos e das várias possibilidades de organização da frase e do periodo. Fenômenos esses que enriquecem o uso da língua, mas difíceis de serem compreendidos.
Estudadas as marcas relevantes das unidades, socializamos os avançando na prática. Ficaram registrados que, apesar do desenvolvimento de muitos exercícios, os alunos ainda encontram obstáculos no emprego da vírgula, mas perceberam que os sinais de pontuação podem mudar o direcionamento de uma mensagem. E que existem diferentes maneiras de se dizer a mesma coisa.
Fomos embora conscientes da importância dos professores oferecerem situações de interação em que formas adequadas sobre o uso da língua apareçam, pois aos poucos os alunos internalizam-nas.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Outubro/2009



Oficina 09

Nesta oficina elaboramos conhecimentos e absorvemos muitas informações. Reunidos formadores, cursistas e coordenadora socialisamos os conteudos das unidades 1 e 2, apresentando dois videos que auxiliaram na construção e reelaboração dos conceitos acerca das variantes linguísticas: dialetos, registros e desfazendo equivocos. (videos: Chico Bento e Orador de Direito)
As inferências a respeito dos vídeos serviram para esclarecer a importância da compreensão dos fatos linguísticos e rever as inter-relações entre língua e cultura comparando alguns aspectos linguístcios entre Portugal e Brasil.
Para efetuar um estudo dinâmico, desenvolvemos algumas atividades como transposição da variante não padrão para a padrão, (texto do nirsu e música Saudosa Maloca) simulação de uma entrevista de emprego, explorando marcas da oralidade; elaboração de texto usando gírias. Os resultados foram excelentes quanto a criatividade e apropriação do conhecimento.
Os cursistas tomados pelo entusiasmo relataram suas lições e apresentaram trabalhos de alunos como produção de dicionário de gírias e manual de gírias de diferentes tribos. Os alunos se sentiram à vontade, pois esse assunto, dominavam. Construiram conceitos de dialetos e gírias. Também perceberam o quanto é difícel compreender um texto quando não se conhece o significado das palavras em seu contexto. Essas práticas comprovaram que nos vários tipos de textos outras formas aparecem, sem ser a padrão culta. Nesse percurso não existe o certo ou errado, mas o adequado, adequado ao receptor, adequado ao contexto, adequado ao assunto

terça-feira, 15 de setembro de 2009

RELATORIO DAS OFICINAS

Estratégias argumentativas defendendo interesses

Data dentre 15 de Agosto a 15 de Setembro.

Após ter passado o susto da pandemia da gripe A, regressamos aos encontros do Gestar. Nesses trinta dias realizamos três encontros.
PRIMEIRO ENCONTRO
No primeiro a acolhida dos cursistas aconteceu com as quatro turmas juntas. Assistimos ao slide “O Sapo” para avaliarmos e identificarmos os momentos em que devemos nos comportam surdamente e assim alcançar nossos objetivos. Revisamos os projetos de leitura, tecemos comentários acerca de uma reportagem da revista Escola.
Como argumentos geram mais argumentos, iniciamos os estudos do TP6, pois opiniões divergentes não faltaram para respaldar a tese de cada um. Essa discussão serviu para conhecermos melhor as marcas argumentativas na organização dos textos, para analisarmos os diferentes tipos de argumentos, como também avaliarmos a qualidade da argumentação textual.
Orientados pelo eixo temático do TP “Corpo e Saúde” e pelos objetivos das seções, questionamos a platéia a respeito do projeto Anitápolis ( projeto de instalação da Indústria de Fosfatados Catarinense; IFC ), eles desconheciam o teor do assunto.
Logo com a finalidade de enriquecer os conteúdos argumentação e linguagem, como tarefa, solicitamos além do estudo das unidades 21 e 22, uma pesquisa sobre o projeto IFC.
SEGUNDO ENCONTRO
Nosso segundo encontro foi dividido em dois momentos. No momento inicial, cada turma com seu formador. Lemos uma mensagem motivacional. Feitas as reflexões, passamos a esclarecer dúvidas das unidades em estudo como, a relação do conteúdo com os elencados no plano de curso e a dificuldade de trabalhar tal assunto em determinadas séries. Também discutimos sobre a aplicação dos avançando na prática e as possíveis adequações. Embora usamos a linguagem com a intenção de atuar sobre o outro, trabalhar argumentação com 5ªs e 6ªs séries exige criatividade e muita adaptação, muitas sugestões foram colocadas. Após as considerações, encaminhamos a aplicação da lição de casa.
Na sequência, partimos para o segundo momento, agora as turmas estão juntas. Com base no eixo norteador do TP6 “ Corpo e Saúde” e, pretendendo relacionar os objetivos das unidades com a tese do projeto IFC, promovemos uma palestra sobre o mesmo que foi ministrada pelo vereador “Dura”. Houve interesse por parte de todos os presentes. Para ampliar os conhecimentos, distribuímos material que abordavam pontos de vista diferentes entre órgãos e autoridades envolvidos na implementação do projeto IFC. Saímos da reunião satisfeitos.
TERCEIRO ENCONTRO
Terceiro encontro. Esse também realizamos em duas etapas. Primeiramente cada formador com sua turma. Após reflexão inicial, começamos a socialização dos avançando na prática. Por meio das apresentações dos trabalhos percebemos como foram úteis as sugestões dos colegas, pois bons resultados podem vir quando há adequação e contextualização dos conteúdos. Nesse momento sentimos como é importante planejar atividades em que o aluno desenvolva a escrita por prazer. Muitos comentaram que o interesse e concentração dos alunos nas atividades do Gestar têm contribuído para a melhoria da aprendizagem dos mesmos.
Segunda etapa, as turmas reunidas.
Após compreender a sistematização de estratégias linguísticas que organizam um texto e de posse do material acerca do projeto Anitápolis, podemos analisar os recursos argumentativos usados nos textos do material para fortificar uma tese, ou enfraquecer outra.
Em busca da construção de argumentos e do desenvolvimento da escrita bem planejada, propomos aos cursistas a produção de um texto argumentativo a partir do uso de provérbios, sendo que, a tese fosse a moral do mesmo.
Como um texto argumentativo vai além de idéias encadeadas, deve conter elementos que atraiam o leitor, tem que cativá-lo e passar-lhe convicções.
Os textos produzidos contêm elementos persuasivos e estratégicos, prendendo, assim, a atenção do leitor e com a intenção de ganhar a adesão do mesmo.

sábado, 15 de agosto de 2009

RELATORIO DAS OFICINAS

Relatório das oficinas

Com grande expectativa organizamos, coletivamente, o encontro do dia 04/08/09 para reiniciar os estudos do Gestar.
Os objetivos desse dia eram de motivar os cursistas e de colocá-los a par dos informes de Balneário Camboriu.
Nesse sentido, reunimos as quatro turmas e as boas vindas foram dadas pela coordenadora Teia. Com o propósito de levar um sentido de reunião, persistência e força ao grupo, passamos a mensagem “lição dos bambus”. A interação foi muito proveitosa.
Na sequência, fizemos uma abordagem sobre a troca de experiências relacionadas ao encontro de Camboriu. Diante de tantas experiência significativas elencamos as seguintes: a próxima sequência dos TPs e comentários dos conteúdos das respectivas unidades; o resultado da avaliação do curso durante a primeira fase e perspectiva do mesmo para o 2º semestre; a dinâmica do decalque inovando a produção textual do gênero biografia e autobiografia; socialização dessa dinâmica; resultados das expressões idiomáticas desenvolvidas a partir da linguagem verbal para não-verbal e a montagem de um portfólio.
Estimulados pelos relatos dos formadores, os cursistas concordaram em construir um portfólio, de incentivo distribuímos uma pasta a cada um. Para compor as primeiras páginas solicitamos que criassem um personagem utilizando a dinâmica do decalque e, em seguida escrevessem o seu memorial. A sugestão foi bem aceita.
Por estarmos trabalhando na construção do projeto, sugerimos aos cursistas a leitura de algumas referências bibliograficas como “Janelas na construção da Leitura”, de Ormezinda Maria Ribeiro, “Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos”, de Maria A.G Lopes Rossi, além do material de Teoria e Prática do Gestar.
O próximo encontro que efetivamente iniciaria os estudos do TP6 não se realizou. Esse e outros foram adiados em virtude da pandemia da Gripe A, pois o indice elevado de casos suspeitos em Tubarão levou as autoridades estaduais e municipais a suspenderem as aulas.
Em função dessa transferência de datas, encaminhamos atividades de leitura da unidade 21 e ampliando nossas referências, fazendo as observações necessárias para discutirmos nos futuros encontros.
Finalizamos as ações desse dia, apresentando o slide “Feliz resto de ano”.
Podemos perceber que os cursistas se entusiasmaram nessa retomada das atividades. E como todo novo compromisso gera novas responsabilidades a serem assumidas, encerramos a reunião certos do comprometimento do grupo com os trabalhos do curso, almejando a que essas novas práticas pedagogicas abram horizontes para que possamos contribuir com a melhoria da qualidade do ensinar e aprender.

Plano das atividades

Com o objetivo de executarmos um trabalho compartilhado, nos reunimos (formadores e coordenadora) uma vez por semana para organizar a pauta e as atividades de cada oficina, como também estudar as unidades dos TPs, ler e selecionar materiais extras que venham nos auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos elencados nos TPs. Esse trabalho coletivo tem apresentado bons resultados, faz com que caminhamos unidos, nos fortalecendo diante de cada dificuldade.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

MOMENTO INTERATIVO ENTRE FORMADORES E CURSISTAS

ESTUDOS DA PRIMEIRA FASE DO GESTAR II
CURSISTAS MUITO ATENTOS PARA EFETUAR UMA TRANSPOSIÇÃO DA LINGUAGEM VERBAL PARA NÃO-VERBAL









CURSISTAS E FORMADORES CONSTRUINDO CONHECIMENTO
TURMA DA ROSANGELA ... APRESENTAÇÕES DOS RESULTADOS









TURMA DO MARCÍLIO









TURMA DA PATRÍCIA


TURMA DA VALÉRIA








RELATÓRIO MENSAL TP5

RELATÓRIO REFLEXIVO TP5

Um pouco de cada cursista...
As linguagens dos diferentes estilos.
A diversidade fazendo de cada texto síntese da beleza de cada ser. Isso fez de nossos encontros presenciais oportunidades de desenvolver trabalhos em conjunto com as equipes de formadores e cursistas, e coordenadora.
Para aguçar nossos conhecimentos referentes a estilo e à coerência no domínio da linguagem, refletimos sobre a música “Metáfora” de Gilberto Gil. Analisamos a força contida nas palavras “meta” e “lata”.
Para “não se meta a exigir do poeta/que determine o conteúdo em sua lata”, nossos estudos prosseguiram com uma transposição da linguagem verbal para a não-verbal da música “Traduzir-se” na voz de Raimundo Fagner.
Como a articulação semântica do texto advém de inúmeros recursos linguísticos, a apresentação de imagens nos deram suporte para produzirmos textos de olho nos elementos coesivos.
E, com base nas músicas “Luar do Sertão” p. 140, “Passe em casa” p.156 e um vídeo dos “Melhores do Mundo” discutimos sobre os efeitos de sentido decorrentes do uso ou não de indicadores na construção da tessitura do texto.
A utilização dos recursos coesivos no texto, fazem-no bom, prendendo a atenção do leitor e assegurando sua coerência de sentido à intencionalidade do autor, a qual se manifesta no discurso.
Todas as etapas foram socializadas. Por meio da linguagem e de suas diversas formas de comunicação, cada grupo interagiu com sua maneira pessoal de expressar idéias e pensamentos. Juntos produzimos mais conhecimento.
Retornando a sala, cada turma com seu formador, partimos para as socializações dos “avançando na prática”. Momentos que permitiram troca de experiências e de materiais.
Lembramos que qualquer dificuldade no processo ensino e aprendizagem pode ser o fio condutor na construção do projeto.
Para o sucesso das atividades não presenciais, orientamos os cursistas conforme as sugestões dos cadernos. Isto é, estudo das unidades, marcando os aspectos significativos para reflexão, aplicação da lição de casa, apresentação dos resultados oralmente e por escrito, destacando os pontos marcantes obtidos.
Apesar da distância, o relacionamento com a formadora da UnB, professora Andréia, é proveitoso. Ela manda material, tira as dúvidas, encaminha trabalhos. Procura dar suporte para o cumprimento das tarefas. Dessa forma está colaborando para o sucesso de nosso desempenho e da implementação do programa.
No decorrer do curso, percebemos que os objetivos almejados vêm sendo atingidos. As cursistas estão mais estimuladas. Sentem-se gratificadas com os resultados das lições de casa e aprendizagem dos alunos. Os textos ligados às práticas sociais dos alunos fazem com quem os estudantes se sintam motivados, assim se envolvem mais nas atividades e aos poucos vão se apropriando do conhecimento.
Quanto ao programa Gestar, os resultados permitem concluir que as atividades são bem elaboradas e estão fazendo a diferença em sala de aula. A oportunidade dos cursistas construírem o conhecimento coletivamente é um dos aspectos relevantes do curso.
Em relação à auto-avaliação procuro instigar a turma para reflexão, levar outros suportes que contemplem os assuntos e diversificar a metodologia. É compensador ouvir os relatos, pois os cursistas transmitem uma energia contagiante. E sabemos o quanto é necessário nos contagiarmos com o mundo da leitura e da escrita.

domingo, 21 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

RELATÓRIO REFLEXIVO

Ler e escrever não é fácil, ainda mais que estamos rodeados de todos os tipos de leitura. Como trabalhar não apenas leitura e sim as leituras que se apresentam em nosso dia-a-dia? Como explorar textos para buscar informações práticas, satisfazer curiosidades, informar-se sobre o que acontece no mundo, divertir-se, relacionar-se com as pessoas?
Textos...textos... Os trabalhos propostos pelo programa mostram um caminho inovador que leva a reflexão sobre o nosso fazer pedagógico. Estamos diante de um convite tentador. Tudo foi preparado com dedicação, expectativa e apoio da nossa coordenadora que sempre leva material para nos auxiliar. Diante de todo o planejamento o que mais sentimos dificuldades foi quanto à disponibilidade de recursos tecnológicos.
Chegou o dia , tudo que é novo causa medo, angústia, dúvida, indagação, insegurança. Esses foram os primeiros sentimentos manifestados quando apresentamos as propostas do Gestar II. Em seguida a coordenadora passou o vídeo “Conquistando o Impossível na Era do Gelo.” O vídeo traz uma mensagem com palavras que representam situações de nosso dia-a-dia. Palavras importantes que precisamos trabalhá-las para chegarmos aos nossos objetivos, assim aos poucos o clima de inquietação foi se dissipando, dando lugar ao interesse, ao “vamos ver”.
Nos primeiros encontros ficamos apreensivos com a desistência dos cursistas. Uns alegaram que o material é bom, mas requer tempo e dedicação. Outros por ser um curso muito extenso. Essas dificuldades não nos desistimularam.
O primeiro encontro iniciei com uma mensagem de Cora Coralina para refletirmos o porquê de estarmos ali. Na sequência confeccionamos crachás customizados e apliquei a técnica dos três nós (feita em Treze Tílias, com a profª Andreia) para nos conhecermos melhor, consequentemente tornar os encontros agradáveis e instigadores para os estudos. Estudamos o Guia Geral, discutimos e tiramos dúvidas sobre o material e as realizações das atividades. Aqui ficou clara a importância do comprometimento de cada um.
Em cada oficina, descobertas são feitas. Eu dou início, destacando aspectos significativos dos conteúdos. Também levo outros materiais e para os estudos a respeito de gênero textual, dividi a turma de cursistas em grupos e a partir da leitura de um texto, cada grupo fez uma produção escrita escolhendo determinado gênero para vender, comprar, roubar e tombar uma mesma casa.
A partir do poema “A Pesca” de Affonso Romano de Sant’Anna
, os grupos o reescreveram respeitando uma das seguintes tipologias textuais: injuntiva, dissertativa, narrativa. Os resultados foram surpreendentes.
Para unidades 11 e 12, tivemos a música “Um bom conselho” de Chico Buarque.
As revelações começam a surgir, como “gosto pelo material que traz teoria e prática”, “sugestões diversificadas”, “conhecimento de alguns conteúdos não vistos na caminhada universitária “força de vontade”, mas, também surgem colocações como “estamos sobrecarregados”, “carga horária cheia”, “dificuldade em concluir o ralatório das atividades por falta de tempo (os encontros são próximos)”. Apesar das dificuldades a turma é maravilhosa e carregam entusiasmo.
O momento da socialização das lições de casa é o mais esperado. Todos ficam atentos, anotam e perguntam sobre casa detalhe. Trazem e expõe trabalhos dos alunos que enriquecem os relatos. Mostram resultados interessantes, detectam as necessidades dos alunos e trabalham para superá-los.Essa troca de experiência está despertando um novo olhar para as práticas pedagógicas, pois muitas vezes o que falta é um ajuste entre as características do aluno e a metodologia proposta em sala de aula.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

MEMORIAL REFLEXIVO


Desde criança eu ouvia dizer: a única herança que os pais poderiam deixar aos seus filhos, sem perigo de falência, eram os estudos. E foram por esses caminhos que meus pais me educaram, sempre incentivando e priorizando os momentos de estudo.
Era adolescente quando o grande momento chegou. Vestibular. O primeiro passo para um futuro promissor foi dado. Iniciei a faculdade.
Faculdade... Quantos sonhos, quantos ideais, quantas buscas de mudança.
Eu era ainda muito jovem quando as portas do magistério se abriram em minha vida.
Tinha apenas dezoito anos quando me convidaram para substituir uma professora numa escolinha de um bairro mais afastado.
Ali eu dava os primeiros passos no caminho das LETRAS...
Eu estava no ultimo ano do curso quando prestei concurso público para o magistério. Um novo caminho começa a se abrir e os primeiros passos começam a ser dados.
Passar alguns anos distante da família e dos amigos foram momentos difíceis e de aprendizado, porém desta época guardo lembranças de olhinhos ávidos, curiosos e carinhosos que, assim como eu, percorriam longos trajetos nas manhãs geladas do Oeste Catarinense até chegar à escola.
Era o início de minha carreira profissional e, mesmo longe de casa, recebi o fundamental carinho dos novos amigos e colegas de trabalho e o apoio dos pais.
Com o passar dos anos, as leituras e a experiência me ajudaram a ver melhor a diferença das coisas, a construir novos conceitos, a considerar mais o contexto do aluno e da escola, ou seja, me ajudaram a errar menos.
Como nem só de trabalho vive o homem, também desfrutei do meu direito de diversão, fosse em reuniões com amigos, festas ou baladas. E, lá no Oeste estava meu futuro marido. Enfim, casei, tive uma filha e retornei para minha terra natal, onde vivemos até hoje.
Com a transferência pude dar continuidade aos trabalhos sem maiores problemas, pois pude contar com o apoio da família para cuidar de minha filha (cinco anos mais tarde tive minha segunda filha).
Era uma nova fase de adaptação: maternidade, casa nova, escola nova (alunos e colegas), mas o tempo tratou de ajeitar tudo.
Passei a trabalhar também com o ensino superior, onde encontrei alguns alunos do ensino médio dando continuidade aos estudos.
Isso me fez refletir sobre o número reduzido de alunos de escola pública ingressando na universidade (particular), haja vista a necessidade dos mesmos entrarem no mercado de trabalho ou por falta de recursos financeiros.
Talvez isso tenha contribuído para minha dedicação ainda maior aos alunos de escola pública.
O GESTAR é prova de que minhas energias estão sendo concentradas e conduzidas ao lugar certo, preparando aqueles que preparam nossas crianças e jovens, não só para o trabalho, mas para a vida. Criando oportunidades para cada vez mais criarmos novas oportunidades.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Resumo do Guia

O Guia Geral tem como propósito apresentar e orientar o Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - GESTAR II.
Seu objetivo é orientar profissionais da educação para a construção de uma proposta de trabalho participativo e interativo, possibilitando a compreensão, a construção coletiva da proposta pedagógica do Programa, assim como a implementação do Gestar e definição dos papéis dos envolvidos no Gestar. Nesta dimensão, o Guia está estruturado em cinco unidades, distribuídas em seções.

O Gestar II como Programa de Formação Continuada caracteriza-se por ser voltado à formação de professores das áreas de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos de 5ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental. Busca melhoria no processo de ensino-aprendizagem e tem por finalidade elevar a competência dos professores e alunos e melhorar a capacidade de compreensão e intervenção de suas práticas sociais. Está, também, norteado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs.

Considerando que a formação continuada deve comportar uma relação estreita com a dimensão da prática no cotidiano escolar e com a dimensão formal da proposta pedagógica, optou-se pela modalidade semipresencial que possibilita a realização de diversas atividades, apropriação do conhecimento por meio da reflexão conjunta, da troca de experiências, do diálogo e análise crítica da ação pedagógica.

As ações do Gestar II envolve professores cursistas, formadores e coordenadores. Tem durabilidade de um ano e dispõem de materiais de ensino-aprendizagem (06 cadernos TP; 06 cadernos AAA; 01 Guia Geral; 01 caderno do formador). Suas atividades devem ser desenvolvidas pelos cursistas, subsidiados com materiais de ensino, oficinas, acompanhamento e plantão pedagógicos que serão coordenados pelos formadores.

Sistema de Avaliação do Programa
Avaliação do Desempenho Escolar do Aluno: diagnóstica e processual.
Avaliação do Desempenho dos Professores: processo formativo, permanente e contínuo, por meio das lições de casa, de relatos individuais, frequência nos momentos presenciais, auto-avaliação e elaboração do projeto.

A Proposta Pedagógica do GestarII está fundamentada na concepção sócio-construtivista em que o processo ensino-aprendizagem é interativo e contínuo, no qual professor e aluno vão construindo e se apropriando do conhecimento, por meio de situações motivadoras, contextualizadas e instigantes.

Objetivo do Programa Gestar II para Língua Portuguesa é possibilitar ao professor desta disciplina um trabalho que propicie aos alunos o desenvolvimento de habilidades de compreensão, interpretação e produção dos mais diferentes textos.

O Gestar II se diferencia dos demais programas de capacitação por priorizar o desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares, efetivando, assim, os objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, valorizando o processo comunicacional como fator organizador de experiências, devendo a cultura letrada estar inter-relacionada com as diversas manifestações culturais.

Dentre as competências esperadas dos professores, se destacam:
- reconhecer os usos sociais da Língua
- apresentar-se como locutor e interlocutor nos diversos contextos, partilhando experiências e projetos, avaliando sua forma de atuação, adequando-a e inovando- a sempre que necessário.

O Sistema Instrucional de Aprendizagem é constituído por todo o material de ensino e suas estratégias de implementação.

Material de ensino:
AAA = Caderno de Atividade de Apoio a Aprendizagem(servem para subsidiar as aulas com atividades individualizadas).
TP = Caderno de Teoria e Prática: possuem um tema geral e subtemas.
Os cadernos de teoria e prática estão assim organizados:
Título e autor da unidade
Iniciando nossa conversa
Definindo nossa caminhada
Seções
Importante
Lembrete
Atividades
Indo à sala de aula
Avançando na prática
Resumindo
Leituras sugeridas
Bibliografia
Ampliando nossas referências
Correção das atividades

Estratégias de implementação: oficina para os encontros presenciais. Esta seguem cinco passos:
Retomada do processo de estudo e questionamento sobre as unidades.
Trabalho sobre a lição de casa.
Desenvolvimento de uma atividade.
Avaliação da oficina e retomada dos objetivos de aprendizagem.
Introdução das novas unidades.

Carga Horária: 120h presenciais e 180h não-presenciais, totalizando 300 horas de curso de formação.

O Programa Gestra II é peculiar quanto a sua proposta de transformação, oportunizando aos cursistas um sistema semipresencial que facilita a sua participação mesmo durante sua jornada de trabalho estabelecendo um diálogo entre teoria e prática pedagógica em tempo real, e oportunizando o compartilhamento de vuivências, discussão e reflexão de temas e a construção coletiva de propostas e projetos.

O formador assume um papel de mediador (entre docentes e Secretários de Educação), realiza e coordena ações presenciais e orienta os cursistas.

Os Cadernos servem de apoio ao processo ensino-aprendizagem.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Postagem

Esta é a minha primeira postagem.